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domingo, 31 de outubro de 2004

 
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Cy Twombly

(des)aprender a desenhar
(1)



Cy Twombly, S/ título, grafite s/ papel, 56x76 cm, 1957.



Twombly seguiu sempre uma "via estreita" (não necessáriamente uma linha recta) que se situa entre impulso e premeditação. Embora marcado pelo expressionismo abstracto, Twombly nunca se mostrou verdadeiramente interessado pelos sistemas ontológicos que pretendiam circunscrever a arte nos limites da sua produção material.
Roland Barthes que escreveu magníficas páginas sobre a obra de Twombly, reconheceu (Sagesse de l'art, vol. V) que Twombly impôs, no seu entendimento do desenho, um efeito mediterrânico a partir de materiais que não tinham qualquer relação analógica com a tradição artística mediterrânica.


Cy Twombly, S/ título, grafite e sanguínea s/ papel, 70x100 cm, 1957.

Embora evocando a antiguidade, Twombly desfaz o mito da geometria celeste, enquanto disciplina exacta, remetento o traço, o riscar, para o plano da protografia, enquanto acto primário da marcação de lugares e expressão do sentimento do mundo. Trata-se, afinal de uma cartografia dos sentidos.
Twombly reabre a questão do desenho enquanto expressão gráfica primordial, anterior aos ritmos que geram a caligrafia.


Cy Twombly, S/ título, pastel e tinta industrial s/ papel, 70x100, 1970.



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