<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d6432744\x26blogName\x3dANTES+DE+TEMPO\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dSILVER\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://antesdetempo.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://antesdetempo.blogspot.com/\x26vt\x3d810648869186397672', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

quarta-feira, 10 de novembro de 2004

 
_____________________________________________________________________________

A Arafat (em tempo de guerra santa)



Ainda a terra o não comeu, já toda a Terra o comeu.

Padre António Vieira




Aquele homem desejou-me longa vida...

De que serve ao prisioneiro vida prolongada?
Não é a morte melhor p'ra quem padece
E sente sem fim a vida atormentada?

E se outros esperam descobrir o amor
Meu único fito é encontrar a morte...
Deverei viver p'ra minhas filhas ver
Rotas, famintas, no vai-e-vem da sorte?

Serviçais daquele cuja maior missão
Seria, tão somente, anunciar-me
Afastar gente que me embaraçasse
Ou cavalgar, para, preparar-me
Tropas alinhadas, quando o perdão se levantasse,
Exausto de correr à frente e atrás
Se a desordem na fila se mostrasse?
O voto que alguém sinceramente faz
É feito p'ra valer, se de alma pura:

Possa aquele homem bom ser premiado
Que a vida lhe dê a maior doçura
Minh'alma tirou conforto do que lhe foi dado
E da certeza de que nada dura.

Al-Mu'tamid in Poemas (recolha e tradução de Adalberto Alves)



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?