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domingo, 16 de janeiro de 2005

 
Obrigatório ver: Saraband


Saraband

Passaram cerca de 60 anos entre "Chove sobre o nosso amor" e "Saraband". Este poderia, de alguma maneira, ser a conclusão da história daquele. Com uma continuidade e coerência discursiva notável, Bergman, repõe aqui a mesma problemática de sempre: as relações humanas, a importância ou desimportância do encontro e do desencontro. Mas desta vez, tudo é filtrado pelo tempo. Esta é uma obra-prima sobre o tempo. Tempo que não é único. Que se constitui e organiza em múltiplos tempos qualitativamente diferentes. Tempo que, sessenta anos depois de "Chove sobre o nosso amor", filtra e valoriza alguns assuntos, da mesma maneira que desfaz, como papel debaixo de água, outros. Os relógios dão horas diferentes, tal como as gerações, tal como os desencontros. Em "Chove sobre o nosso amor", Bergman expõe a coincidência do encontro. Aqui, explica-nos o milagre do encontro Mas, tal como há sessenta anos atrás, há sempre um outro que não está presente. Anna, paradigma da sedução e do amor, já não está presente, estando sempre presente. Existe, não existindo. Como o tempo.



Saraband



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