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sexta-feira, 29 de maio de 2009

 
Robert Rauschenberg



Inaugura amanhã no Guggenheim de Veneza a exposição Robert Rauschenberg: Gluts que poderá ser vista até 20 de Setembro. Um ano após a sua morte — Rauschenberg morreu a 12 de Maio do ano passado — a colecção Peggy Guggenheim mostra agora 40 peças dos anos 80, época em que Rauschenberg explorou as qualidades visuais do metal (entre 1986 e 1995). Ler mais aqui.

 
A ler

Hoje no Blasfémias: Dias Loureiro versus José Sócrates.

 
Livros esquecidos (4)



Deste livrinho já se deu muita e variada nota neste blog. Esta é uma edição facsimile da Sebastiani da edição de 1622, De Secretis Opetibus Artis Et Naturae Et De Nullitate Magiae. Este exemplar comprado há muitos anos em Itália é o nº311 de uma edição de 500. Roger Bacon (1214-1294) expõe aqui os seus estudos sobre o encantamento, as fórmulas mágicas e o seu uso, a virtude da palavra e os instrumentos artificiais de óptica bem como os processos de retardar a velhice e prolongar a vida humana.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

 
Livros esquecidos (3)



Ruben Andersen Leitão — Ruben A. — é uma lufada de ar fresco no panorama literário português da segunda metade do século XX. Da sua obra, muito esquecida, trago aqui este exemplar nº 126 (autografado) da edição de 250 exemplares de 1954. Sempre inovador e surpreendente, Ruben A. em Caranguejo conta-nos uma história fantástica que começa no fim, pelo X capítulo e que se desenrola tecendo uma lógica própria até ao I capítulo, no final.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

 
Livros esquecidos (2)



Nesta repescagem aleatória de livros esquecidos, esta 1ª edição de 1970 de Ambas as mãos sobre o corpo surge quase intinstivamente. Não tenho dúvidas de que Maria Teresa Horta é uma das maiores poetisas portuguesas contemprâneas (pesquisar neste blog). Aqui, Teresa Horta inicia-se no campo da ficção. Livro de momentos, de grandes pausas iniciáticas, de silêncios expressivos, cristalinamente fantástico porque dominado pela compreensão introspectiva e por um intimismo sagaz, circula da narração omnipresente até ao campo raso da corrente de consciência e cerca-se ou adorna-se de sucessivas deambulações pelos domínios da auto-interpretação, permitindo que o leitor se aperceba da solução de um enigma estranho: o da decifração do absurdo deste catácter poético e onírico, este nada, mulher ou sombra fantasmática de valores humanos que se ocultam em cada gesto, em cada segundo do decurso lentíssimo da vida.

sábado, 23 de maio de 2009

 
Livros esquecidos



Já por várias vezes se falou aqui de Matila C. Ghyka. Este livro, Esthétiques des Proportions dans la Nature et dans les Arts, completamente esquecido (e práticamente impossível de encontrar) foi a primeira obra de Ghyka a ser editada, em 1927. Esta 4ª edição que encontrei e a que a imagem se refere é de 1933. Matila Ghyka iria em 1931 sustentar, por assim dizer, a sua tese com a publicação de Le nombre d'or nos seus dois volumes Les rythmes e Les Rites. Mas já nesta obra, dedicada a Antoine Bibesco, Ghyka expõe a suas ideias fundamentais:
1 - Sobre a forma, em geral (analogia entre a evolução das espécies vivas e certas produções humanas, o conceito de proporção como característica estética mediterrânica).

2 - Sobre a proporção (partição simétrica como lógica para uma lei da economia de conceitos, a secção de ouro de Leonardo da Vinci e a sua representação algébrica, séries aditivas, série de Fibonacci e série ϕ).

3 - Sobre as entidades geométricas no plano e no espaço (o número ϕ regendo as proporções do pentágono e do decágono, o hexagrama de Salomão, o pentagrama de Pitágoras e o octógono árabe, o dodecaedro do Timeu).
4 - Sobre as partições do espaço (partições isotrópicas do espaço, princípio de Hamilton ou a lei suprema que rege os sistemas físico-químicos fechados e as suas etapas de Leonardo da Vinci a Einstein).
5 - Sobre o crescimento harmonioso (papel preponderante da simetria pentagonal e da secção de ouro na morfologia dos seres vivos, o crescimento homotético dos seres vivos e a geometria gnométrica dos antigos).

6 - Sobre os cânones rectangulares (os rectangulos dinâmicos de Hambidge, rectangulos recíprocos e crescimento gnomónico).
7 - Sobre a proporção e o volume (aplicação aos volumes ortogonais das noções de proporção e de simetria dinâmica, o sólido de ouro de Colman, a Câmara do Rei e outros volumes egípcios).

8 - Sobre a pirâmide de Chéops (propriedades geodésicas e astronómicas da Grande Pirâmide, propriedades matemáticas).

9 - Sobre a ciência do espaço e a evolução da arquitectura mediterrânica (a teoria dos grupos e das invariáveis como conquista da ciência mediterrânica, a síntese do Universo e das Ideias-Números e a filosofia da forma pura).


sexta-feira, 22 de maio de 2009

 
Correio da Cassini

A sombra que Epimetheus projecta nos anéis de Saturno, filmada pela Cassini. Aqui.

 
Lointains


Foto de Katarzyna Widmanska


Les yeux dans les yeux, dans la fraîcheur,
commençons aussi cela par exemple:
respirons
ensemble le voile
qui nous cache l'un à l'autre,
quand le soir se dispose à mesurer
tout ce qui sépare encore chacune
de ses propres figures
de chacune de celles
qu'il nous a à tous deux prêtées.


Paul Celan in De seuil en seuil, 1991.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

 
Grille de parole


Foto de Katarzyna Widmanska


Rond d'un oeil entre les barres.

Vibratile animal paupière
rame vers le haut,
permet un regard.

Iris, nageuse, sans rêve et morose:
le ciel, gris-coeur, doit être proche.

Penché, dans la bobèche de fer,
le copeau fumeux cracheur de suie.
Au sens de la lumière
tu devines l'âme.

(Si j'étais comme toi. Si tu étais comme moi.
N'étions-nous pas
sous un seul et même alizé?
Nous sommes des étrangers.)

Les carreaux, par terre. Dessus,
serrées l'une contre l'autre, les deux
flaques gris-coeur:
deux
pleines bouches de silence.


Paul Celan in Grille de parole, 1991.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

 
A ler

Na Sábado, JPP: A entrega da menina russa na televisão.

 
La main pleine d'heures


Foto de Katarzyna Widmanska


La main pleine d'heures, ainsi tu vins à moi — j'ai dit:
tu n'as pas les cheveux bruns.
Alors tu les as soulevés et mis légers sur la balance de la douleur: ils étaient lourds que moi...

Ils viennent à toi sur des navires et les y chargent, ils les écoulent sur les marchés du plaisir —
Tu souris vers moi depuis la profondeur, je pleure vers toi depuis le plateau qui demeure léger.
Je pleure: tu n'as pas les cheveux bruns, ils offrent l'eau de la mer, et tu leur donnes des boucles...
Tu chuchotes: ils remplissent le monde rien qu'avec moi et je demeure un chemin creux dans ton coeur!
Tu dis: mets avec toi le feuillage des années — il est temps que tu viennes et m'embrasses!

Le feuillage des années est brun, tes cheveux ne le sont pas.


Paul Celan in Pavot et Mémoire, 1987.

terça-feira, 19 de maio de 2009

 
Éloge du lointain


Foto de Katarzyna Widmanska


Dans la source de tes yeux
vivent les nasses des pêcheurs de la mer délirante.
Dans la source de tes yeux
la mer tient sa parole.

J'y jette,
coeur qui a séjourné chez des humains,
les vêtements que je portais et l'éclat d'un serment:

Plus noir au fond du noir, je suis plus nu.
Je ne suis, qu'une fois renégat, fidèle.
Je suis toi, quand je suis moi.

Dans la source de tes yeux
je dérive et rêve de pillage.

Une nasse a capturé dans ses mailles une nasse:
nous nous séparons enlacés.

Dans la source de tes yeux
un pendu étrangle la corde.


Paul Celan in Pavot et Mémoire, 1987.

sábado, 16 de maio de 2009

 
L'Invité


Foto de Katarzyna Widmanska


C'est bien avant le soir
qu'entre chez toi celui qui a échangé le salut avec l'obscurité.
Et bien avant le jour
qu'il s'éveille
et attise avant de partir un sommeil,
un sommeil résonnant de pas:
tu l'entends traverser à grandes enjambées les lointains
et lances au loin là-bas ton âme.


Paul Celan in De seuil en seuil, 1991.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

 
La pluie


Foto de Katarzyna Widmanska


La pluie ne me parle pas de la pluie mais de quelqu'un d'autre dont elle est la petite fille.
La beauté nous soulève dans ses bras, nous porte quelques instants à la hauteur de son visage, comme font les mères avec les tout-petits enfants pour les embrasser, et puis, sans prévenir, elle nous repose à terre, nous remet à notre vie trébuchante — comme font les mères.

La mélancolie se lève chaque matin une minute avant moi.


Christian Bobin in Mozart et la pluie, 1997.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

 
F. Bacon, arquivos privados (16)

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quarta-feira, 6 de maio de 2009

 
F. Bacon, arquivos privados (15) 

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terça-feira, 5 de maio de 2009

 
A ler

Hoje, Pierre Assouline em La république des livres: Il risque 6 mois à 1 an de prison pour un roman. Mais um caso da falta de liberdade de expressão no mundo islâmico.

 
F. Bacon, arquivos privados (14)

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segunda-feira, 4 de maio de 2009

 
F. Bacon, arquivos privados (13)

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domingo, 3 de maio de 2009

 
F. Bacon, arquivos privados (12)

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