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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

 
Proposta atabalhoada



Começa daqui a pouco a ser discutida na AR a proposta do PS sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Embora o assunto me seja relativamente indiferente, não se pode deixar de notar, mais uma vez, a postura atabalhoada e pouco reflectida (para não dizer pouco séria) como o PS encara todo este problema. Mais uma vez, a coberto de uma máscara progressista, o PS revela o seu lado cinzento e inconsequente. É óbvio que o casamento entre pessoas do mesmo sexo põe em causa todo o estatuto do casamento, como o poria o incesto ou a poligamia. A resposta do PS aqui revela, uma vez mais, falta de seriedade. Replica que, o problema da poligamia, por exemplo, não é da mesma categoria uma vez que a matriz judaico-cristã não o acolhe. Estabelece, assim, uma falsa hierarquia entre problemas de 1ª e problemas de 2ª, remetendo para uma espécie de preversão de raciocínio na medida em que, relativamente ao casamento entre homosexuais, a matriz judaico-cristã terá que se vergar ao peso de uma "conquista civilizacional" (veremos daqui a uns anos o quanto estas palavras custarão a "engolir"). Mas, na senda deste progressismo saloio, o PS não é capaz de levar o processo até às últimas consequências criando uma imensa trapalhada jurídica com o direito à adopção. Se, por um lado, nada impede o direito à adopção por parte de um indivíduo que assuma a sua homosexualidade, por outro, se esse indivíduo contraír matrimónio com alguém do mesmo sexo perde o direito que a lei lhe conferia. Ontem, na Quadratura do Círculo, António Costa argumentava que o direito à adopção não está contemplado nesta proposta do PS porque não há estudos suficientes que permitam concluír que os direitos da criança seriam assegurados. Ora, estudos há, o Dr. António Costa é que prefere não conhecê-los. E, no mesmo programa, Pacheco Pereira falou neles pela primeira vez (honra lhe seja feita) e de forma aberta, remetendo o progressismo socialista para o lugar que está reservado, ou seja, lugar nenhum. Os problemas do risco de pederastia associados ao casamento gay com adopção são reais e já verificados. E, aqui, a adopção surge apenas como um dos rastilhos desse problema porque este pode também verificar-se em casamentos entre homosexuais que já tragam filhos de outras relações heterosexuais anteriores. Disto o PS nem fala, preferindo ignorar ambas as realidades.
Por outro lado, a disciplina de voto exigida ao grupo parlamentar do PS numa questão que é obviamente uma questão de consciência, revela bem a postura autoritarista que emana do PM. Aliás, não se compreende como é que na AR a disciplina de voto continua ser a regra e a liberdade de voto a excepção. Como bem se observou no Insurgente esta semana, sendo assim, mais valia haver um único deputado por partido mandatado para votar por todos os seus colegas. As reuniões até podiam ser diárias, à hora do almoço no Gambrinus: representariam seguramente um imenso corte nas despesas do estado.



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