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sábado, 12 de março de 2011

 
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Esticar a corda é uma especialidade do governo. Aqui, ali, mais umas medidas, mais outras medidas, um atrevimento ali, um atrevimento aqui. Não percebo, por isso, a indignação de tanta gente com mais este plano de austeridade. Era esperado: José Sócrates tinha-o anunciado há uma semana e meia, mas o tempo está a passar depressa demais; o ministro das Finanças anunciara-o antes, mas ninguém acredita nele. Estão indignados com o secretismo do plano? Escusam: é o resultado das exigências da União. Querem que o PSD vote contra as medidas? Escusam: o governo quer cortar no défice e tem uma arma apontada ao que lhe resta de cabeça, pelo que fará chantagem como habitualmente. E entoará a cantilena do costume: é a Europa, é a Europa que o exige, por mim aumentava salários e distribuía TGVs. É uma defesa pobre, convenhamos, quase tão indigna como a de dizer «por nós as SCUTS eram SCUTS, mas o PSD quer portagens...» Poupem na indignação, poupem na teoria da conspiração; é tudo simples, como as trapalhadas do costume – trata-se de salvar o poder a todo o custo. É gente que gosta do poder, que vive aterrada pela possibilidade de abandoná-lo. Farão tudo o que estiver ao seu alcance (e para lá desse limite).

O Presidente da República tem, por isso, toda a razão: “Há limites para os sacrifícios que se podem exigir ao comum dos cidadãos.” Precisamos de saber para que servem estes sacrifícios. Se for para pagar o défice provocado pelas asneiras, desmandos, patetices e favorecimentos deste governo, não. É isso que o PSD precisa de dizer com clareza. Ou não — mas depois é lá consigo.

Francisco José Viegas, A origem das espécies


Fora com esta gente.

Fora com este primeiro-ministro incapaz e pernicioso que se recusa a obter ajuda externa do mesmo passo que vai contraindo empréstimos a juros de 8%.

Fora com este Sócrates pusilânime que combina em segredo com o BCE e a senhora Merkel medidas extraordinárias sobre as costas dos portugueses, enquanto critica o diagnóstico de crise do presidente e diz que está tudo bem.

Fora com o hipócrita que fulmina todas as soluções de sustentabilidade aos gritos de «estão a matar o Estado Social!!!» e todos os dias vai cortando salários, pensões, benefícios de saúde, subsídios de desemprego, e subindo impostos, subindo impostos, subindo impostos.

Fora com os poltrões que chamam - num PEC 4 que na véspera juraram ser desnecessário - «poupança automática das famílias» ao 13.º mês que pretendem confiscar.

Rua com os desgraçados que planeiam estender a taxa de 23% de IVA aos bens essenciais e mascaram a intenção em palavras cobardes e retorcidas.

Fora, abaixo, rua com o pior ministro das Finanças da Europa, esse Santos relapso e contumaz, incapaz de acertar numa previsão, de inscrever com rigor um índice, de ter contas sem buracos.

Fora com o farsante que lança alcavalas sobre rendimentos de 1500 euros, enquanto vai proclamando pela boca de um pobre diabo gastos para amanhã de mais de 12 mil milhões num comboio e outro tanto na 3.ª auto-estrada entre Lisboa e Porto.

Rua com estes comediantes, capazes de rifar no estrangeiro o que negociaram com cenho carregado mas sem pinga de seriedade cá dentro.

Abaixo esta gente manhosa, dissimulada, sem palavra, que classifica de sectário e impróprio qualquer alerta sobre a nossa emergência, e carrega no dia seguinte a canga sobre os Portugueses, subterraneamente, às escondidas, para dar a sua nefasta terapêutica à doença que negou na véspera.

Fora com esta assanhada e vil torpeza que opõe burocracias e autoritarismo aos candidatos ao subsídio de 1000 euros para que descontaram, e fazem escorrer milhões e carros de luxo por sobre os boys nas empresas públicas deficitárias, os boys nos grupos de estudo, os boys nas comissões de análise, os boys nas fundações, os boys nas assessorias, os boys a quem pedem pareceres e consultorias.

Rua com eles, e rua também com a ala dissidente que acha que estas são políticas de direita - estes puros resultados das políticas de esquerda, o keynesianismo de pacotilha, a estatização da economia, a bastidorização das negociatas, a apparatchikização de todos os contratos.

Fora com esta gente desclassificada, que negoceia em segredo com os seus donos lá fora, se baba depois com os seus elogios, e depois traz os elogios dos donos consigo na miserável sacola para chantagear oposições, instituições, e povo.

Fora com esta gente. Rua! Viva a instabilidade! Toda a instabilidade é melhor que uma estabilidade infestada de vermes.

Rua com eles. Viva a crise política!

José Mendonça da Cruz, Corta-fitas


O sujeito, com obsceníssima ironia chamado Sócrates, que praticou hoje maisesta façanha é o mesmo que, há quarenta e oito horas, após a tomada de posse do Presidente da República, tinha protestado a sua lealdade [sic] para com ele. (Há ali um estilhaçamento de rostos sintoma de um carácter estilhaçado.)
O sujeito Sócrates primeiro-ministro que, hoje, expeliu isto, é o mesmo que há onze dias (não onze semanas) tinha dito que as medidas aplicadas pelo seu governo eram as suficientes. Esse sujeito garantia o mesmo ontem, em directo, diante de todo o parlamento.
Sócrates, que tantas vezes classifica as posições contrárias como "politiquice", acaba por reduzir o exercício da política a armadilhas, truques, manipulações, guinadas, alçapões no meio de compromissos, etc. Quase nada na sua prática é consistente. Está sempre suspensa, com uma ausência atroz de escrúpulos, a negação daquilo mesmo que ele assevera. Tudo sempre ao serviço de expedientes de vista curta, meros instrumentos para a sobrevivência no poder, custe o que custar, doa a quem doer: agora, desrespeitar publicamente o Presidente, forçando um ambiente institucional malsão que lhe venha a permitir assumir o papel do reformador esforçado cercado de obstáculos e bloqueado na sua "missão". Essa é, por assim dizer, a sua pegada ecológica na política em Portugal.

Carlos Botelho, O cachimbo de Magritte


Já estamos tão habituados às mentiras de José Sócrates que corremos o risco de as achar normais e sem assunto. Mas há mentiras, por acção ou omissão, que ferem qualquer sentido institucional em que se baseia a lógica da separação de poderes.
Compete à AR fiscalizar a acção governativa – logo, o Governo é responsável perante a AR (CRP, art. 190.º) e deve pautar as suas relações institucionais com o Parlamento pela verdade e boa fé.
Sócrates não o tem feito – e ontem abalroou completamente qualquer réstia de respeito que este Governo ainda pudesse fingir pela AR. Ontem, Sócrates esteve num debate parlamentar a propósito da moção de censura do BE. Teve múltiplas ocasiões para informar o Parlamento acerca das suas intenções de flagelar os portugueses com mais um plano de austeridade (o 3.º ou o 4.º?) ainda que quisesse apresentar o Plano integral à AR ulteriormente.
Não o fez. Calou-se, escondeu a verdade (“a execução orçamental está a correr tal como previsto“) e, dessa forma, ostentou um desprezo inqualificável pelo papel fiscalizador daquele órgão e pelos rudimentos do Estado de Direito.
Hoje, o rumor público é que os pobres esquecidos que integram a bancada parlamentar socialista não faziam ideia que Teixeira dos Santos iria hoje de manhã apresentar mais um pacote de medidinhaspara encanar a perna à rã. Ninguém lhes disse nada nem aos do partido nem à AR, nem informal nem institucionalmente.
Este Governo não respeita a Casa da Democracia, desdenha o Estado de Direito e pensa que pode fazer tudo o que lhe vier à (pobre) cabeça que os portugueses estão aí para aguentar.
Tal como jmf, estou farto!


O ministro das Finanças chamou os jornalistas a pretexto de fazer um balanço da aplicação das medidas do PEC. Foi um truque barato, que diz tudo sobre a falta de sentido de Estado do governo ainda liderado por José Sócrates. Afinal o que Teixeira dos Santos tinha para anunciar - sem uma comunicação prévia ao Parlamento, sem sequer deixar cair uma palavra junto do Presidente da República - era outro pacote de "medidas de austeridade", incluindo um agravamento da carga fiscal, destinado a penalizar ainda mais o que resta da frágil classe média portuguesa. A começar pelos reformados e pensionistas. Os que têm menos rendimentos serão os mais penalizados.

O que consta deste pacote?

- O congelamento das pensões até 2013;

- Aplicação de uma taxa extraordinária a todas as pensões superiores a 1500 euros;

- Novas reduções das prestações sociais;

- Novas reduções das comparticipações em medicamento e revisão das tabelas da ADSE;

- Um novo tecto para deduções fiscais no âmbito do IRS e do IRC, tornando-as ainda mais restritas;

- Alargamento dos bens alimentares taxados com o escalão máximo do IVA (23%);

- Redução do investimento público.

Nas costas do País, à revelia dos parceiros sociais, o Governo que se intitula socialista negociou este pacote em exclusivo com a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu. Isto acontece, note-se, cinco meses depois de o chefe do Executivo ter garantido que não seria necessário um novo plano de austeridade em 2011. Acontece dois meses depois de Sócrates e Teixeira dos Santos terem anunciado que as metas de execução orçamental haviam sido atingidas. E uma semana depois de o primeiro-ministro ter garantido à Europa que Portugal estava em condições de cumprir as metas estabelecidas para o défice das contas públicas. E quatro dias depois de o ainda ministro das Obras Públicas proclamar aos quatro ventos novos investimentos públicos no valor global de 12 mil milhões de euros.

Percebe-se agora, sem margem para dúvidas, qual o objectivo da visita que Sócrates fez a Berlim na semana passada: rasgar definitivamente o contrato que estabeleceu com os eleitores portugueses na campanha para as legislativas de Setembro de 2009.

Esta legislatura já morreu. Falta apenas saber qual será a data exacta que constará da certidão de óbito.

Pedro Correia, Albergue espanhol


1.Depois do anúncio (precipitado?) de excelentes resultados com a execução orçamental dos 2 primeiros meses do ano, a prometer uma desejada bonança orçamental para 2011, eis que a “terra volta a tremer”...
2.Com efeito, fomos hoje brutalmente surpreendidos com o anúncio/promessa de nova vaga de medidas de austeridade:
- Novo corte em benefícios fiscais;
- Pensões de reforma acima de € 1.500 ficarão sujeitas a uma contribuição adicional (leia-se agravamento de IRS);
- Subsídio de desemprego terá de ser repensado;
- Despesas com medicamentos terão de ser reduzidas,
Etc, etc, etc
3.Lê-se, pasma-se, quase não se acredita: mas esta gente estará no seu perfeito juízo?
4.Mal começamos o ano e quando nos diziam que tudo estava a correr dentro das melhores previsões para a receita e a despesa orçamentais, vêm anunciar nova vaga de medidas de austeridade?
5.A que propósito? Será que as medidas em vigor afinal não são suficientes quando nos diziam que eram perfeitamente adequadas e até estavam a produzir resultados acima do previsto?
6.O que se passa afinal? Será que a notícia hoje publicada na edição alemão do Financial Times tem fundamento e criou uma situação de pânico?
7.Como entender esta confusão e este sobressalto súbito? E quando é que tudo isto acaba, antes de acabar connosco?
8.Por mim, confesso, tenho extraordinária dificuldade em entender esta súbita aflição!

Tavares Moreira, Quarta república




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